A escola é um espaço gerador de aprendizagens e dentre elas, está a de conviver em harmonia, com liberdade de expressão e o respeito às diversidades.
Mediante tais aspectos, não se pode conceber o desenvolvimento das aprendizagens sem regras, porém, quando prestamos atenção no comportamento da sociedade atual, onde a falta de estrutura familiar e a presença de toda natureza de violência só aumentam o quadro das estatísticas, verifica-se, o quanto são necessárias na escola, não só as regras, mas também as estratégias inteligentes de execução dessas regras, por parte da equipe pedagógica da escola.
A falta de planejamento na execução das regras, favorece os conflitos na escola, e estes prejudicam o desenvolvimento cognitivo, social e psicológico de toda comunidade escolar.
O aluno precisa saber que as regras são essenciais ao convívio harmonioso em qualquer espaço, contudo,a equipe pedagógica precisa saber que não se consegue aplicá-la e ver os resultados, quando por meio da imposição.
Celso Antunes (2008) fala o seguinte:
“O essencial é fazê-los descobrir sua existência, chamá-los para nos ajudar a compor um quadro de princípios, uma linha de conduta pautada em regras. Quando os professores ajudam os alunos a compreenderem que as regras são essenciais para qualquer atividade coletiva, deixam de serem juízes e se transformam em árbitros. Tarefa bem mais simples porque não se julga e se distribui culpas, mas porque se conhecem os princípios construídos e se administra a sua consecução”.
Nesse sentido, observa-se que enquanto agente transformador da sociedade, o educador tem o poder agir a fazer acontecer um modelo de educação pautado no exercício de diretos e no cumprimento de deveres, visando uma sociedade mais justas onde direitos e deveres são para todos.